Oficinas

As oficinas do programa Bem Comum são ferramentas para potenciar a capacidade do grupo colaborar democraticamente e formular IDEIAS PARA O BEM COMUM.

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Somos um grupo democrático?

60’
Atividade de Grupo
máx 25 participantes
Materiais: Boa-disposição. Bloco de notas e caneta.
Objetivos
Potenciar as capacidades do grupo para trabalhar democraticamente;
Reconhecer e valorizar a pluralidade de ideias;
Capacitação para a consciência compassiva e não julgamento, respeito mútuo, argumentação, processo deliberativo.
Introdução

O facilitador explica/relembra o que é o programa Bem Comum: programa de participação democrática através do qual os jovens identificam valores, formulam ideias e concretizam projetos para o bem comum na sua cidade. Iniciativa da Associação Coolpolitics, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Município. Os elementos do grupo devem registar-se antes de realizar as oficinas. A oficina 1 visa desenvolver a capacidade do grupo trabalhar democraticamente. Na oficina 2 o grupo formula democraticamente e submete as suas Ideias para o Bem Comum.

Check-in

Um check-in para um grupo novo é uma oportunidade para se apresentarem. Quando os membros já se conhecem, é uma oportunidade para reconectar e reconhecer o estado de espírito e concentração de cada um.

O facilitador explica ao grupo que vai fazer um check-in, lançando 2 perguntas que cada elemento deve responder em estilo pipoca: um a um, toma a palavra quem quer, sem uma ordem específica, e o facilitador olha e escuta atentamente cada pessoa. O facilitador deve pedir que todos cumpram a regra de neutralidade: não reagir ao que é dito, apenas escutar.

O facilitador começa por formular as 2 perguntas e responder primeiro: “Eu sou…”, “Que percentagem de mim está aqui presente? Onde está o resto da minha atenção?” Sistematizar o que foi dito: temas, opiniões e emoções expressados, o facilitador deve pedir que o grupo auto observe o que sentiu. “O que vos tocou? O que isso diz sobre nós próprios?”

Quando a nossa atenção regista de forma mais forte algo que é dito, ou ao sentirmos uma reação física ao que é dito, estamos perante um momento de julgamento. Reconhecemos na outra pessoa (no que é dito) uma parte de nós próprios da qual não estamos conscientes. Tomar atenção a isso, liberta-nos de uma ideia rígida de nós próprios, o que nos torna mais recetivos às ideias dos outros.

A dinâmica
1
Reunir todas as perspetivas: todos os elementos devem expressar as suas opiniões;
2
Investigar: incentivar que se manifestem ideias contrárias ou alternativas,
o contraditório;
3
Sistematizar e votar: identificar a ideia com maior adesão e perguntar
“quem concorda?”;
4
Enriquecer a escolha da maioria e decidir: pedir a quem não concorda que enriqueça a decisão da maioria, com um contributo, de forma a poder concordar. Essa nova formulação é a decisão final.
Opcional
BARALHO DE IDEIAS

O grupo deve dispersar-se (espaço amplo). Os elementos são convidados a responder ao mote, em estilo pipoca, sob forma de afirmações. Quem se identifica com a afirmação, aproxima-se da pessoa que a pronunciou. Se discordarem, afastam-se. O grupo vai fluir por entre opiniões.

CATIVAR
INTERPELAR
DAR VOZ A TODOS
REGISTAR

A dinâmica é dividida em 2 rondas. Primeira ronda: o intuito é definir democraticamente em 3 a 10 itens o que significa ser um grupo democrático? Segunda ronda: o intuito é refletir sobre a dinâmica da primeira ronda e avaliar a atuação do grupo à luz desses pressupostos.

O facilitador pode deixar o grupo sugerir afirmações ou avançar com opções: “Todas as opiniões devem ser ouvidas e consideradas.” “Toda a gente tem de concordar com a decisão final.” “Toda a gente deve participar na troca de ideias.” “Tem de haver um facilitador a mediar o diálogo democrático.”

Check-out

O grupo volta a reunir em plenário. O facilitador do grupo plenário convida todos os elementos a partilhar o que sentem ou pensam, no momento, em estilo pipoca:
falar quem sentir vontade, não reagir ao que é dito, apenas escutar.

“O que estão a sentir?” “Descrevam em duas palavras a oficina que fizemos.”

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